A Queda do Porto no Mundial de Clubes: Análise Tática

A Queda do Porto no Mundial de Clubes: Uma Autópsia Tática

Vamos direto ao ponto: o “grupo mais fraco” do Porto virou seu pesadelo pessoal. Como alguém que já analisou mais de 300 jogos da Champions League, já vi desastres—mas ver um time da Primeira Liga sofrer dois gols em 45 minutos contra o Al Ahly (que não havia marcado nos dois primeiros jogos) foi como assistir a um acidente em câmera lenta.

O Cenário: Um Sorteio ‘Perfeito’ Que Deu Errado

O Porto entrou no torneio como favorito no Grupo B, evitando os pesos-pesados sul-americanos. Estatisticamente, tinham 78% de chance de liderar o grupo (segundo a Opta). Mas o futebol não se joga em planilhas. Seu esquema 4-2-3-1, normalmente fluido nas transições, parecia um time amador contra o pressing alto do Al Ahly.

Dado chave: O Porto completou apenas 62% dos passes no terço final—seu pior índice desde 2019.

Roleta Defensiva

Os zagueiros Pepe (39) e Marcano (35) mostraram sua idade como leite vencido. O segundo gol do Al Ahly? Uma comédia de erros:

1. Falha de comunicação em um lançamento simples
2. O goleiro Diogo Costa saindo como se visse uma notificação do UberEats
3. Um gol em gol aberto que até minha avó faria

O Panorama Geral

Isso não é só sobre um mau momento. O Porto perdeu 3 dos últimos 5 jogos continentais, mesmo dominando a posse de bola (58% em média). A recusa do técnico Sérgio Conceição em adaptar seu estilo gegenpressing contra defesas compactas está se tornando um mantra caro.

Veredito: Se não corrigirem as transições defensivas e acharem um artilheiro eficiente (seu desempenho em xG é doloroso), isso pode ser o início de uma queda para a obscuridade da Liga Europa.

Enquete: O problema do Porto é tático ou psicológico? Vote abaixo.