O Caminho Improvável para a Glória

Quando o apito final soou em Basel, até os meus modelos de dados tiveram dificuldade em explicar como a Inglaterra conseguiu. Nos três jogos das eliminatórias, as Lionesses lideraram por apenas 4 minutos e 52 segundos. Estatisticamente, a vitória não fazia sentido - o que a torna ainda mais notável.

A Tempestade Perfeita de Adversidade

A derrota inicial por 1-0 para a França poderia ter sido catastrófica. Mas, como observei em equipes campeãs, às vezes é preciso turbulência para revelar o verdadeiro caráter. Os dados de xG mostraram que a França dominou - mas isso se tornou o catalisador da transformação da Inglaterra.

Chloe Kelly: O Fator Decisivo

As métricas destacam uma verdade inegável: nenhuma jogadora impactou tanto momentos cruciais quanto Kelly:

• Quartas de final: 0-2 contra a Suécia ➝ 2 assistências ➝ vitória nos pênaltis
• Semifinal: Gol da vitória no 119º minuto contra a Itália
• Final: Pênalti decisivo (110 km/h - o mais rápido do torneio)

Flexibilidade Tática Sob Pressão

As decisões de Wiegman desafiaram o convencional:

1. Deixar Keira Walsh fora após a derrota para a França
2. Escolher Russo em vez de James nas eliminatórias
3. Posicionar Bronze no meio-campo
4. Usar Kelly como substituta estratégica

Cada aposta foi bem-sucedida graças a uma preparação meticulosa.