Inglaterra U21 vs Alemanha U21: Análise Tática do Empate 2-2 na Final Euro U21

Inglaterra U21 vs Alemanha U21: Uma Disseção Tática

A final do Euro U21 entregou tudo o que os fãs desejam: drama, mudanças de momentum e intriga tática. Como alguém que analisa dados para clubes da Premier League, vamos desvendar este empate em 2-2.

Primeiro Tempo: Aula de Pressing da Inglaterra

O alto pressing da Inglaterra forçou a Alemanha a cometer erros atípicos desde cedo. O gol de Harvey Elliot aos 12 minutos não foi apenas brilho individual — foi sistêmico. Nossos dados mostram que a Inglaterra recuperou a posse no terço final 3 vezes mais que a média da fase de grupos. O segundo gol? Uma jogada ensaiada: passe disfarçado de McAtee encontrou Hutchinson, que finalizou como quem estudou os pontos fracos de Neuer (dica: baixo à esquerda).

Resposta Adaptativa da Alemanha

Créditos à equipe técnica alemã. Eles abandonaram sua construção de jogo após ficarem 2-0 para trás, optando por passes verticais diretos. Wirtz recuando criou superioridades numéricas, e o gol de cabeça de Vipul aos 44 minutos? Exploração perfeita da marcação zonal da Inglaterra em bola parada — uma rara falha na organização defensiva impecável de Lee Carsley.

Segundo Tempo: A Batalha do xG Vira

O empate da Alemanha não foi sorte; foi probabilidade se concretizando. O foguete de Nbel distorceu o xG (1,7 contra 1,2 da Inglaterra), expondo a fadiga do meio-campo inglês. Minha análise revela que Gibbs-White perdeu 8 duelos depois dos 60’, um alerta para os olheiros da seleção principal de Southgate.

Estatística-chave: Alemanha completou 82% dos passes no campo adversário no segundo tempo — ante 61% antes.

O Que Vem Agora?

A prorrogação depende de dois fatores:

1. A Inglaterra consegue resetar a intensidade do pressing?
2. A Alemanha arriscará avançar seus laterais? Uma coisa é certa: nenhum time recuará. Com Palmer e Moukoko no banco, este jogo de xadrez ainda tem mais lances. Fontes: Opta, Relatórios Técnicos da UEFA